terça-feira, 5 de novembro de 2013

Eloquência



Ás vezes lugar onde estamos não é o lugar onde nos encontramos, ou o qual gostaríamos de estar ou o rumo ainda está para mudar.
É fácil se sentir saturado, cansado, exausto e desistir
O desafio é continuar, mas é isso que nós guerreiros fazemos todos os dias.
Nunca tivemos o controle sobre nada, porque agora seria diferente?
O mundo é cruel e essa é a verdade, nua e crua, a vida não é justa para muitos – é o que a gente vive ouvindo – mas o que é justo?
A vida não é um mar de rosas, mas como poetas e loucos somos utopistas, sonhadores, ilusionistas, peças de xadrez em um tabuleiro gigante que é o nosso mundo.
Quem sabe comecemos como meros piões, alguns morrem facilmente, outros se erguem com a derrota e novamente saem em busca de uma vitória.
Muitos se transformam, evoluem, outros são meramente esquecidos no jogo da vida.
Mas a liberdade de expressão nem sempre é bem vista.
O ser humano é controlado por estereótipos e tudo e qualquer coisa que saia do comum é considerada ultrajante.
A igualdade existe para alguns, a compreensão e sabedoria para poucos.
De que adianta ter eloquência se os ideais estão perdidos, corrompidos, desmembrados, esquecidos?

E voltamos ao jogo de xadrez, quem é você afinal?

domingo, 8 de setembro de 2013

Efêmera Existência


O que nos leva a ponto de desejar a própria morte?
Desejar que o mundo inteiro nos engula e desta forma apague a nossa dor?
Quando já não há luz no fim do túnel a melhor opção é desaparecer...
Mas e quanto ás pessoas a sua volta?
Aquelas que você sequer pensa ou lembra...
 Pois a dor em seu corpo, em sua alma, em seu coração é desesperadora...
Fechar os olhos não o impede de pensar em uma forma menos atroz de apaziguar este sentimento...
A incompreensão, a solidão, o desamparo...
O desespero...
Seria a morte a solução?
Ou somente a saída mais fácil?
Quem somos realmente?
O que fazemos aqui...
De que vale a nossa existência...
Se a vida é tão efêmera ...
E terminar com ela é tão simples e banal quanto o simples piscar de olhos?

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Divagações Sobre A Morte

Nascer, viver, morrer...
É como um ciclo de vida efêmero sem razões absolutas...
Só o contínuo ciclo de vida e morte...
O mundo dá voltas...
Todos os dias nascemos e morremos..
Ao raiar do sol e ao cair da noite...
Uma passagem simplória ou simbólica do que está a nossa volta...
A morte é tão finita e ao mesmo tempo tão bela...
A liberdade contida nela...
Morrer é tão belo quanto nascer...
É como o pôr do sol tão maravilhoso ao abraçar e receber a noite...
Viver, tantos significados em uma só palavra...
A alegria de um sorriso, a perplexidade de um olhar, a beleza de uma lágrima...
Tudo nasce e morre esvai por entre os dedos como água cristalina...
Os anos, horas, dias, minutos, segundos...
A morte assim como a vida é infinita e finita ao mesmo tempo...
O corpo embora matéria nos dê á percepção de vida, nos dá o calor humano e a troca de energias entre espíritos...
Morrer nos dá o sentindo de liberdade espiritual, serenidade, paz...
A dor já não nos aplaca, a solidão já não nos condena, a tristeza já não nos apavora, o medo sobrepôs a razão de viver...
E a morte, assim como a beleza, está nos olhos de quem vê.